segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ENGENHEIRO DE CURITIBA DESENVOLVE BICICLETA MOVIDA A HIDROGÊNIO



Um engenheiro elétrico de Curituba-PR desenvolveu uma alternativa para a mobilidade urbana e de combate a poluição causada por veículos que utilizam combustíveis convencionais. Trata-se de uma bicicleta movida com motor a hidrogênio.  A bike possui um pequeno cilindro de hidrogênio instalado na parte inferior de seu quadro, que alimenta um motor preso a garupa. Essa bicicleta pode atingir 35 km/h com autonomia de até 80 quilômetros, e como as modernas bikes Pedelecs, o sistema do motor entra em funcionamento quando o ciclista está pedalando.


Giovani Gaspar, inventor da bike ecológica, conta que a idéia surgiu durante sua participação em congressos no Japão e na Itália sobre ações urbanas para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nos grandes centros.
O projeto do engenheiro Giovani Gaspar faz parte de sua dissertação de mestrado em mecânica na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). A bicicleta foi incorporada a outros protótipos do Projeto “Escritório Verde” da UTFPR, e assim como dois modelos de carros elétricos, já podem ser fabricados em escala. O protótipo da bicicleta, que teve seus testes iniciados em 2011, custou cerca de 8 mil reais, porem de acordo com Gaspar a fabricação em escala industrial permitiria que o preço final passado ao consumidor fosse inferior a 3 mil reais, valor equiparado a média de preços das bicicletas elétricas existentes no mercado. 
Para suprir a necessidade de combustível da bicicleta a hidrogênio, engenheiro Gaspar já iniciou estudos para desenvolver um estacionamento público equipado com uma fonte de abastecimento gratuito para o ciclista. Através da capitação de energia solar e água da chuva será produzido o hidrogênio por meio de eletrólise.
A idéia é viabilizar o projeto público de mobilidade urbana através do uso da bicicleta de hidrogênio até a Copa do Mundo de 2014.



 



domingo, 25 de novembro de 2012

USP FORMA CATADORES PARA RECICLAGEM DE LIXO ELETRÔNICO




Na ultima quinta-feira (22) O Instituto GEA – Ética e Meio Ambiente e a EscolaPolitécnica da Universidade de São Paulo (USP) realizaram a cerimônia de formatura de 170 catadores do projeto Eco Eletro, que concluíram o curso de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, realizado na USP com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras desenvolvimento & Cidadania.


Os catadores receberam capacitação para realizar a coleta o processamento dos resíduos provenientes de equipamentos eletrônicos, de forma segura a fim de evitar danos à saúde dos indivíduos, contaminação ambiental, e de proporcionar ampliação da renda das cooperativas capacitadas. Os 16 cursos ministrados entre 2011 e 2012 formaram 170 catadores e geraram benefícios para aproximadamente 2.300 pessoas que trabalham nas 62 cooperativas que receberam o treinamento. Foram contempladas as regiões de São Paulo, Guarulhos, São Bernardo, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.
Alem do curso, o projeto também forneceu infraestrutura e acompanhamento do trabalho das cooperativas a fim de adequar as condições de trabalho.
A reciclagem dos resíduos eletrônicos aumenta os ganhos dos catadores, porque o correto processamento dos materiais eleva seu valor em até dez vezes, por outro lado os metais pesados contidos nos resíduos eletrônicos que podem contaminar gravemente o meio ambiente retornam a cadeia produtiva, na forma de componentes ou matéria-prima, o que diminui os custos de aquisição e geram economia para as empresas do setor.
A Petrobras investe em projetos voltados para inclusão social e econômica dos catadores de materiais recicláveis desde 2003, através do Programa Desenvolvimento & Cidadania. Apoiando projetos que desenvolvem ações de mobilização e organização social, capacitação para produção e gestão, investimento em infraestrutura, articulação em redes de comercialização, de parcerias e implantação de tecnologias de agregação de valor.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

BRASIL RECICLA 80% DAS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS


Nos últimos dez meses, foram recolhidas mais de 31,6 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos. De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV), o volume recolhido representa um acréscimo de 6% total recolhido em todo o Brasil.
Esse aumento ocorre devido à expansão da produção agrícola em estados como mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e em novas fronteiras agrícolas como oeste da Bahia, Maranhão e Piauí, que exige o emprego de mais tecnologia e o uso freqüente de agrotóxicos e defensivos agrícola. 
Segundo João Cesar Rando, presidente do inPEV, a intensificada atividade agrícola tem sido acompanhada pelo recolhimento e destinação das embalagens. O procedimento criado a dez anos, denominado Sistema Campo Limpo possui cobertura que abrange quase a totalidade do território brasileiro. A cobertura inclui embalagens primárias, que tem contato direto com o produto químico, e as secundárias, como as caixas onde são acondicionadas as embalagens primárias (garrafas e potes de produtos).
O Brasil lidera o ranking de reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas com índices que beiram os 80% de recolhimentos, em segundo lugar Alemanha e Canadá reciclam em torno de 75% de embalagens.
Para que o Brasil atingir 100% de recolhimento de embalagens são necessários investimentos em campanhas, logística e fiscalização. “Existem locais afastados, onde não há agricultura intensa e falta um pouco de informação para o agricultor, falta ter uma cadeia mais bem organizada nessas regiões. O sistema depende da atuação de todos os elos da cadeia”, afirma Rando, defendendo investimentos em infraestrutura para facilitar o transporte.

FONTE: Agencia Brasil (adaptado da reportagem de Carolina Gonçalves)


Para mais informações sobre o descarte de embalagens de agrotóxicos e defensivos agrícolas, aconselho a leitura da legislação vigente sobre o assunto.
 
Lei nº 9.974, de 6 de junho de 2000.
Que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº 334 de 3 de abril de 2003.
Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos.