quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ALUNO DA FATEC SANTO ANDRÉ VENCE PRÊMIO COM MOTOCICLETA ELÉTRICA



O aluno Ricardo Fonseca, do curso superior em tecnologia de Eletrônica Automotiva da Faculdade de Tecnologia do Estado (FATEC) Santo André, venceu o concurso Yamaha Busca Talento na categoria sustentabilidade com uma Motocicleta Elétrica 100 % movida à bateria, sem emissão de poluentes.
A motocicleta desenvolvida não polui o ambiente, e esta é a grande vantagem do projeto, que segue a tendência atual do consumidor, cada vez mais preocupado com as questões ambientais.
No entanto, a motocicleta elétrica também tem outras vantagens. O equipamento utiliza bateria de alta tecnologia, e freios regenerativos que recuperam até 94% da energia desperdiçada na forma de calor. O motor elétrico tem um melhor aproveitamento em relação aos motores à combustão, uma vez que sua capacidade de transformar energia elétrica em energia mecânica (que movimenta o veiculo) chega a 90% contra 70% dos concorrentes tradicionais.
O veiculo pode rodar até 250 quilômetros diários com uma única parada diária para recarga, em intervalo de almoço por exemplo.


Fonte: Centro Paula Souza

domingo, 2 de dezembro de 2012

PESQUISA DA WWF-BRASIL REVELA QUE 64% DOS BRASILEIROS NÃO TEM ACESSO A COLETA SELETIVA



O prazo estipulado pela Política nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), para os municípios brasileiros desativarem os lixões e implementar a coleta seletiva já é inferior a dois anos.
Porem essa meta ainda está muito distante de ser cumprida, é o que nos apresenta o estudo Consumo Sustentável, realizado pelo Ibope a pedido da WWF-Brasil. De acordo com a pesquisa, 64% dos brasileiros ainda não têm acesso à coleta seletiva em suas residências. A notícia é ruim, porque a vontade da população é cuidar adequadamente de seus resíduos domésticos, conforme a pesquisa 85% das pessoas que não dispõem do serviço está disposta a separar seu lixo em casa, desde que haja um lugar para descartá-lo.
Outro dado alarmante apontado pelo estudo é que os brasileiros que possuem acesso ao serviço de coleta seletiva não são atendidos de maneira plena. Uma parcela significativa do serviço é realizada por catadores de rua, cooperativas, associações ou pontos de entrega voluntários. O que indica que os governos municipais ainda têm um longo trabalho pela frente para cumprir as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos dentro do prazo.
Não é somente a coleta seletiva que é precária. Também faltam informações sobre descarte de resíduos aos brasileiros. Essa carência de informações se reflete no fato de uma a cada três pessoas entrevistadas pelo Ibope não ter idéia do destino de seu lixo, depois de colocado para fora de sua casa. E muitos desconhecem quais resíduos devem ser descartados de forma especial, por apresentarem algum risco à saúde e ao meio ambiente. A pesquisa mostrou que apenas 19% da população sabem como descartar embalagens de aerossóis corretamente. Outros exemplos: 78% dos brasileiros não sabem como descartar remédios, e 73% dos entrevistados não tem conhecimento da maneira correta de descarte de óleo de fritura.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ENGENHEIRO DE CURITIBA DESENVOLVE BICICLETA MOVIDA A HIDROGÊNIO



Um engenheiro elétrico de Curituba-PR desenvolveu uma alternativa para a mobilidade urbana e de combate a poluição causada por veículos que utilizam combustíveis convencionais. Trata-se de uma bicicleta movida com motor a hidrogênio.  A bike possui um pequeno cilindro de hidrogênio instalado na parte inferior de seu quadro, que alimenta um motor preso a garupa. Essa bicicleta pode atingir 35 km/h com autonomia de até 80 quilômetros, e como as modernas bikes Pedelecs, o sistema do motor entra em funcionamento quando o ciclista está pedalando.


Giovani Gaspar, inventor da bike ecológica, conta que a idéia surgiu durante sua participação em congressos no Japão e na Itália sobre ações urbanas para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nos grandes centros.
O projeto do engenheiro Giovani Gaspar faz parte de sua dissertação de mestrado em mecânica na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). A bicicleta foi incorporada a outros protótipos do Projeto “Escritório Verde” da UTFPR, e assim como dois modelos de carros elétricos, já podem ser fabricados em escala. O protótipo da bicicleta, que teve seus testes iniciados em 2011, custou cerca de 8 mil reais, porem de acordo com Gaspar a fabricação em escala industrial permitiria que o preço final passado ao consumidor fosse inferior a 3 mil reais, valor equiparado a média de preços das bicicletas elétricas existentes no mercado. 
Para suprir a necessidade de combustível da bicicleta a hidrogênio, engenheiro Gaspar já iniciou estudos para desenvolver um estacionamento público equipado com uma fonte de abastecimento gratuito para o ciclista. Através da capitação de energia solar e água da chuva será produzido o hidrogênio por meio de eletrólise.
A idéia é viabilizar o projeto público de mobilidade urbana através do uso da bicicleta de hidrogênio até a Copa do Mundo de 2014.



 



domingo, 25 de novembro de 2012

USP FORMA CATADORES PARA RECICLAGEM DE LIXO ELETRÔNICO




Na ultima quinta-feira (22) O Instituto GEA – Ética e Meio Ambiente e a EscolaPolitécnica da Universidade de São Paulo (USP) realizaram a cerimônia de formatura de 170 catadores do projeto Eco Eletro, que concluíram o curso de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, realizado na USP com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras desenvolvimento & Cidadania.


Os catadores receberam capacitação para realizar a coleta o processamento dos resíduos provenientes de equipamentos eletrônicos, de forma segura a fim de evitar danos à saúde dos indivíduos, contaminação ambiental, e de proporcionar ampliação da renda das cooperativas capacitadas. Os 16 cursos ministrados entre 2011 e 2012 formaram 170 catadores e geraram benefícios para aproximadamente 2.300 pessoas que trabalham nas 62 cooperativas que receberam o treinamento. Foram contempladas as regiões de São Paulo, Guarulhos, São Bernardo, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.
Alem do curso, o projeto também forneceu infraestrutura e acompanhamento do trabalho das cooperativas a fim de adequar as condições de trabalho.
A reciclagem dos resíduos eletrônicos aumenta os ganhos dos catadores, porque o correto processamento dos materiais eleva seu valor em até dez vezes, por outro lado os metais pesados contidos nos resíduos eletrônicos que podem contaminar gravemente o meio ambiente retornam a cadeia produtiva, na forma de componentes ou matéria-prima, o que diminui os custos de aquisição e geram economia para as empresas do setor.
A Petrobras investe em projetos voltados para inclusão social e econômica dos catadores de materiais recicláveis desde 2003, através do Programa Desenvolvimento & Cidadania. Apoiando projetos que desenvolvem ações de mobilização e organização social, capacitação para produção e gestão, investimento em infraestrutura, articulação em redes de comercialização, de parcerias e implantação de tecnologias de agregação de valor.